IIAE2018-Informação n. 1

Facebooktwitterredditpinterestlinkedinmail

 

Roma, 27 setembro 2018

Numeroso grupo de Filhas de São Paulo, provenientes do mundo todo, está reunido, em Roma, para reconsiderar aspectos importantes de sua missão que se realiza na Igreja, a serviço dos homens e mulheres da sociedade hodierna. O Encontro Internacional (24 setembro – 7 de outubro), introduzido pelas palavras encorajadoras da superiora geral, Ir. Anna Maria Parenzan, incentivou as participantes a “reencontrarem, na graça da vocação, novo entusiasmo e coragem para lançar-se à frente com espírito profético”, e em particular, a revisitar e focalizar a ação apostólica das Filhas de São Paulo como Editora cristã (Paulinas), e projetar linhas de ação comuns e programáticas. As 50 irmãs, responsáveis, ao interno de sua congregação, dos setores redacionais e das escolhas e publicações editoriais, se interrogam sobre como responder às atuais instâncias da evangelização, num contexto de grandes transformações. Para as Filhas de São Paulo “editar”, publicar conteúdos, na verdade, não é uma simples profissão, mas uma missão, que é fruto de oração, estudo, reflexão e colaboração. Múltiplas e diversas são as interrogações que estão na mente e no coração deste grupo de religiosas, neste momento de nossa história social e eclesial:  quais conteúdos privilegiar? para que público? com quais modalidades comunicativas? Os conferencistas, dia após dia, oferecerão ideias e sugestões para responder a essas perguntas.

Antes de tudo, é necessário tratar dos contornos do contexto histórico-antropológico em que nos encontramos. Dr. Marco Guzzi – poeta e filosofo -, fundador de grupos de liberação interior – Dar paz a si mesmo – e autor de Paulinas – ajudou a olhar este tempo como o mais propício “para renovar o Anúncio em sua emergente novidade”. Mas o anúncio não prescinde das novas formas de comunicação que estão transformando o mundo editorial. O prof. Mário Pireddu- docente universitário dos mass media, e das novas mídias e rede sociais -, também sublinhou que “não estamos diante de uma luta entre livro impresso e livro digital, mas diante de um ecossistema editorial que se torna, ano após ano, mais complexo e vive das relações dinâmicas entre as partes”. É importante, portanto continuar a estudar e a buscar novas modalidades de interação entre as várias linguagens, no respeito às culturas, mas também “conforme as exigências e a criatividade daqueles que as utilizam”. Sempre, recordando – o que disse Seàn-Patrick Lovett, responsável da sessão inglesa do Dicastério vaticano para a comunicação – que “os usuários continuarão a se guiar pela qualidade do conteúdo que é oferecido…, pois é o conteúdo que garante a credibilidade”.

Se as Filhas de São Paulo são conscientes de seu não fácil dever, com a mesma consciência sentem que a missão é que motiva sua busca constante. “Impulsionadas pelo amor de Cristo e solícitas às necessidades da humanidade de nossos dias, devem assumir com espírito pastoral, coragem, criatividade e discernimento as linguagens e as tecnologias de comunicação mais adequadas para que a “boa noticia” chegue ao coração de todos”.


Allegati