São 48 mortos, 120 feridos e 250 os desabrigados pela tragédia que assolou a Ilha da Madeira, em Portugal. A grande enchente que danificou a ilha, situada ao norte das Canárias, arrastou carros e árvores, derrubou pontes e estradas com uma violenta onda de água e lama.
São inúmeras as casas que permanecem isoladas e sem energia elétrica. Esse profundo desastre provocado pela natureza que atingiu o arquipélago, ocorreu principalmente na capital, Funchal, e nos seus arredores.
A comunidade das Filhas de São Paulo, que reside na ilha, justamente na capital, não sofreu danos graves. Não obstante a lama ter invadido a livraria, a posição do edifício, num plano elevado, permitiu-lhes sair quase ilesas da devastação. Além disso, graças à prudência de algumas irmãs e colaboradores, foi possível salvar a maioria do material existente no Centro de difusão.
No dia seguinte à tragédia, o que saltava aos olhos, como afirmaram as irmãs Sara Gilvaz e Sandra Dantas, era a grande destruição e a enorme ferida aberta nas centenas de famílias lá residentes. A união, na oração e na ação, de toda a Família Paulina, quer ser sustento e vontade de reconstruir logo uma ilha feliz.