Abandone a violência, não maltrate a vida, não extorquir nada, nunca, por qualquer motivo, de ninguém. Aprenda a não forçar tua vida, deixe-a vir, deixe-a fluir e sorria agradecido e maravilhado. Nada é necessário, nada mais do que isso. A vida que vem.
Não quero fazer nada Senhor, começar a não fazer nada, apenas amar o que encontrar sem procurar. Não quero prever, definir, planejar, apenas amar o que vem, amar cada coisa e me surpreender, pois tudo o que é amado se torna novo. O mundo muda se tu o amas. E se não muda, não importa, quem ama muda. Não quero fazer mais nada que não rime com Amor.
E não faças mais aquela pergunta que aparece no Evangelho, uma pergunta cheia de ansiedade, senso de culpa, de visões embriagadas do divino, não faças mais aquela pergunta que assedia o Batista no Evangelho: o que queres Senhor que eu faça por ti? Nada. Simplesmente e totalmente nada. Esta é a resposta. Apaixonadamente nada.
Abandone a túnica extra, pare de se preocupar com mantos, funções, definições, proteções, pertences. Tire a túnica, o vestido, os hábitos.
Abandone a pretensão idiota de exigir da vida mais do que está definido, pois o que existe já é mais que suficiente, sem que exijas algo mais, já tens tudo. O que queres exigir mais que um nascer do sol ou um pôr do sol? É muito mais do que tudo o que existe entre cada alvorecer e cada pôr do sol.