Páscoa de ressurreição 2020

Carta de Ir. Anna Caiazza, Superiora geral

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Queridas irmãs e jovens em formação,

“Cristo, minha esperança, ressuscitou!”: é o grito de alegria que a Sequência Pascal coloca nos lábios de Maria Madalena. Do túmulo vazio, na manhã de Páscoa, chega até nós hoje, o convite para não temer porque “Morte e Vida se enfrentaram em um duelo prodigioso”. E a vida venceu, triunfou para sempre.

Quando formos tentadas a parar na lápide dos nossos medos; quando o que está acontecendo – mesmo essa terrível pandemia que afeta próximos e distantes – nos fará pensar que os dias da paixão não terminaram, lembremos que a nós, apóstolas do Ressuscitado, é confiada a missão de comunicar com qualquer meio e linguagem a Boa notícia que o amanhecer está chegando, que sinais de morte dão lugar a sinais de vida, que o futuro está grávido de esperança. Essa esperança que sai do sepulcro vazio e nos convida a olhar os gemidos da criação como dores de parto (cf. Rm 8,22), está criando um mundo novo, uma humanidade melhor que não se perde em coisas triviais, que não pensa somente no que está faltando, mas no bem que pode ser feito[1], finalmente consciente da necessidade que temos uns dos outros.

Que o Senhor nos conceda viver como ressuscitadas para sermos “um raio de luz que afasta as trevas. Um raio de luz, luz que parte do Tabernáculo. Um raio da luz do Evangelho”[2] (dom Alberione), e assim semear sinais de ressurreição.

Caríssimas, juntamente com as irmãs do governo geral, desejo a cada uma de vocês uma “Páscoa luminosa” cheia de alegria e esperança. Comuniquem os nossos augúrios às suas famílias, aos colaboradores e aos membros da Família Paulina.

Com grande afeto.

 

Ir. Anna Caiazza
e Irmãs do governo geral

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[1] Cf. Papa Francisco, Homilia da Missa do Domingo de Ramos, 2020.
[2] Considerate la vostra vocazione [CVV] 235.


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