O transporte aéreo está suspenso, como também o público. Os supermercados estão fechados por causa dos saques. Não há combustível. Em algumas cidades a eletricidade não foi restaurada para evitar incêndios e pela destruição das linhas elétricas.
Não há explicação para a demora e a lentidão burocrática em socorrer as pessoas, e não se compreende porque se espera tanto para liberar o exército a fim de manter a segurança e os serviços de ajuda humanitária. Tudo acontece muito lentamente.
Este terremoto é um dos mais fortes dos últimos 50 anos. O medo é grande: para as irmãs que já viveram experiências semelhantes e para aquelas que agora a experimentam. Três minutos intermináveis, com a casa balançando tremendamente. Uma experiência indescritível. Em Santiago vive a maioria das irmãs mais velhas, que já tiveram a experiência de terremotos. Ao medo se juntou o temor pelo que acontecera aos seus familiares, com os quais não era possível contatar pela interrupção das linhas telefônicas. Diversas irmãs são oriundas das regiões mais atingidas. Duas se encontram em férias com a família e, até hoje, não conseguimos nos comunicar com nenhuma delas.
Obrigada a todas pela oração e pela lembrança.