Pela primeira vez na história da União Africana (organização intergovernamental que compreende boa parte das nações africanas) uma mulher foi eleita presidente. Trata-se da sul-africana Nkosazana Dlamini-Zuma, já ministra da Saúde no primeiro gioverno pós-apartheid de Nelson Mandela. Essa nomeação e esse reconhecimento representam para toda a sociedade africana um fato importante.
As mulheres africanas há muito tempo têm nas mãos a economia e a cultura do próprio País, são elas que transmitem, sobretudo às novas gerações, os valores e também as tradições culturais mais significativas, e seguramente, gerenciam a economia: justamente aquela economia pequena, também rural, que, porém, mantém a vida dos vilarejos, o seu desenvolvimento e crescimento. A opinião pública internacional pode olhar, também, através desses sinais, os caminhos que as mulheres africanas estão trilhando nestes anos.